quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O Estrangulador

O pânico pairava na cidade de Londres. As mulheres tinham medo de sair na rua quando estava chovendo. Um estrangulador estava à solta na cidade, que só atacava em dias de chuva. Esse estrangulador era Alan Simpson. Ele tinha seus motivos para fazê-lo. Quando era pequeno, sua mãe sempre prometia que faria sua comida predileta quando ele chegasse da escola, mas, ao chegar, ela nunca estava em casa. Ele tinha que comer alimentos enlatados com o pai. Um dia, quando devia ir à escola, Alan se escondeu num beco perto de sua casa para ver aonde a mãe ia, pois ela não tinha emprego. Quando sua mãe saiu, muito bem vestida, ele a seguiu. Ela entrou num prédio. Estava chovendo. Ele viu uma janela aberta no terceiro andar. Havia um homem ali. Então, ele viu sua mãe se aproximar e beijar o homem. Neste momento, ele concluiu quer todas as mulheres deviam ser mortas, pois todas eram prostitutas, mas não sabia como fazê-lo. Certa vez, enquanto ele estava embalando algumas compras de um cliente no supermercado que ele trabalhava, começou a chover, então, ele viu que todas as mulheres iam para casa se molhando, pois não trouxeram guarda-chuva. Teve uma esplêndida ideia. Ofereceria uma “carona” às mulheres em seu guarda-chuva quando estivesse chovendo, para que essa não se molhasse no caminho de casa com as compras, mas, no meio do caminho, ele as mataria e não levantaria suspeitas.
A primeira vítima foi uma dona de casa. A segunda foi uma mulher chamada Srta. Templeton. As vítimas não tinham nenhuma ligação, a não ser que todas moravam no bairro de Whitechapel. O detetive encarregado, Sekio Takagi, estava tentando descobrir o padrão lógico, mas não conseguia.
A próxima vítima foi Nancy Collins. Ela fazia compras no supermercado Mayfair (o único supermercado no qual Alan achava suas vítimas), quando viu a chuva caindo. Estava sem guarda-chuva. Alan se aproximou dela e perguntou se ela gostaria que ele a levasse para casa em seu guarda-chuva. Ela aceitou. Foram conversando pelo caminho, quando Alan se atrasou um pouco, como se fosse para arrumar o guarda-chuva. Então Nancy sentiu um forte golpe nas costas. Alan a atacara com o guarda-chuva. Ela caiu. Neste momento, Alan pegou uma corda no bolso e estrangulou-a. Virou seu rosto para cima para lavar seus pecados. Ele pegou suas compras e foi para casa. Jantou o que pobre Nancy jantaria com seu noivo.
Agora era a vez de Akiko Kanomori ter seu fim. Ela era escultura e fazia compras no supermercado Mayfair. Começou a chover. Aquela situação era exatamente igual à situação de Nancy. Como estava sem guarda-chuva, aceitou a carona que Alan a oferecera. Foram conversando. De repente, Akiko sentiu um forte golpe nas costas, caiu e sentiu uma corda envolvendo seu pescoço. Via os olhos de Alan fixos nos seus, com um sorriso diabólico. Então, ela desmaiou. No dia seguinte, viu uma forte luz e muita gente à sua volta, inclusive Sekio. Alguém gritou: “Ela está viva!”. Um táxi assustara Alan na noite passada, e ele não a matou, em vez disso, saiu correndo para não ser pego. Mas, a vida de Akiko estava em risco, Alan estava decidido a matá-la, pois ela era a única testemunha contra ele. Ela estava com muito medo, e se trancou em casa. Ela não parava de pensar em Sekio. Se apaixonara pelo detetive, e o mesmo acontecera com ele.
Alan estava pensando em como descobriria onde Akiko morava, mas um repórter publicou uma foto dela no jornal. Pouco tempo depois, ele viu um pôster com a foto dela numa galeria de arte, haveria uma exposição com as esculturas de Akiko. Alan entrou na galeria e disse que era um repórter que queria entrevistá-la, e o dono da galeria deu o endereço dela para ele.
Mas Sekio também tinha seus métodos de investigação. Pediu para Akiko fazer um busto do assassino. Ela começou, mas não conseguia terminar, sentia algo de ruim na argila que estava utilizando para fazê-lo. Certa noite, Sekio chamou-a para jantar fora. Enquanto estavam fora, Alan invadiu o apartamento de Akiko e destruiu o busto incompleto, faltava apenas a boca. Escondeu-se esperando pela volta de Akiko. Enquanto isso, Sekio e Akiko deixavam o restaurante. Sekio iria para casa de Akiko a fim de esperar que ela terminasse a estátua, mas houve um acidente e ele deixou Akiko na porta do prédio. Ao entrar no apartamento, viu que o busto estava destruído. Pensou que a argila ganhara vida, mas Alan a agarrou por trás e encostou uma faca em sua nuca. Sekio voltou, mas Akiko fez com que ele fosse embora, pois se não o fizesse o estrangulador o mataria. Depois disso, Alan levou-a para seu apartamento em Whitechapel. Ele a amarrou em uma cadeira e prendeu-a no armário. Enquanto isso, Sekio falava com o dono da galeria e logo entendeu o que aconteceu quando ele falou sobre o misterioso repórter. Foi ao apartamento de Akiko e viu o busto destruído. Levou os fragmentos para a Scotland Yard. Lá o busto foi reconstituído, tiraram uma foto, fizeram cópias e começaram a busca. Depois de procurar por toda Londres, o conseguiram seu endereço. Começou a chover. Alan pegou Akiko no armário, foi à cozinha e pegou uma sacola com compras. Queria que tudo fosse igual ao de costume. Começaram a andar nas ruas, a diferença era que havia uma faca no pescoço de Akiko. Alan se atrasou e Akiko sentiu um forte golpe nas costas. Caiu. Sentiu a corda envolver-lhe o pescoço. Alan fitou-a com seu sorriso diabólico. Nesse instante, meia dúzia de faróis iluminou a cena. Sekio chegara a tempo de salvar sua amada. Alan ergueu a faca para matar Akiko, mas Sekio atirou nele e o matou. Tudo acabara, enfim.

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